domingo, maio 01, 2011

Anos depois, estou eu sentada, pensando na vida. E vem aquele texto pronto, nascendo, período expulsivo por assim dizer. Anos depois me vejo pegando um guardanapo de papel e revirando a bolsa atrás de uma caneta. Eis o texto parido assim, de urgência, num café de um movimentado shopping nesta tarde de domingo:

Depois do stress, do choro, do susto, do alívio, vem aquele cinza. Um cinza diferente, velho conhecido, que há muito não aparecia. E dada a necessidade absoluta de sair de casa, peço um café, doce de leite e alfajor. Que hoje e todos os dias seja sempre concedida ao doce a capacidade abençoada de secar as lágrimas e aquecer o coração!



Nenhum comentário: