Várias coisas interessantes, mas para mim e talvez para muitos tenha ficado a imagem da patinadora canadense que ganhou o bronze de luto pela morte da mãe. Que moça fantástica, que coragem, que superação. Lindo mesmo. Numa declaração ela disse que seria a primeira vez que ela se apresentaria sem a mãe estar assistindo na arquibancada. E estava claro quando ela passou por essa primeira vez que isso era uma dor terrível - ela já entrou cheia de lágrimas e deve ter feito chorar muita gente mundo afora (eu inclusive). E o mais estranho é que essa medalha de bronze vai, para sempre, fazê-la lembrar desse momento de perda, de choro, de desesperança. Medalha estranha de se pendurar na parede, eu diria.
Talvez se a gente soubesse o preço das coisas que tanto queremos, quereríamos outras coisas.
Mas talvez seja apenas uma triste coincidência (mais provável).
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