ultimamente minha sanidade mental tem sido questionada por alguns e dizem até que eu ando inspirando desejos de morte em determinadas pessoas. Boatos, apenas boatos. O fato é que não tem preço fazer o que se gosta. No geral, assim. Não tem preço mesmo.
já dizia a canção "a fim de explicar", é mais forte que eu: eu adoro explicar. Mil vezes a mesma coisa? É! Não é isso que a gente faz com cada paciente que chega no consultório? Podem me achar doida, mas eu também gosto de explicar as coisas pros pacientes - e para cada paciente (e para cada grupo de internos na reunião) é sempre a primeira vez.
disseram que meu ano seria o "dia da marmota". Que seja aquele filme fofíssimo "50 first dates". O que acontece é que toda vez é diferente, apesar de a epiglote estar sempre no mesmo lugar.
e voltando ao assunto dos pacientes, é muito bom sentir que você fez a diferença. Boba, que seja, uma lavagem nasal com soro, um jejum prolongado. É muito legal olhar nos olhos das pessoas, tentar passar uma mensagem e muitas vezes conseguir. Claro que não todas. Mas unanimidade é uma coisa que eu nunca procurei, mesmo.... (talvez até muito pelo contrário....)
além de tudo, ainda tem o ballet. Que na verdade anda meio en dedans, meio torto e desalongado, muito fora do eixo e sem marcar a cabeça. Coisas da idade. Espero que ainda seja reversível - mas também não tem preço.
ok, foi um momento bem positivista e otimista.
vamos voltar à prova de título.
:P
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